A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, foi palco, esta quinta-feira, da sessão da apresentação pública da “AquaLibri”, definida como «uma janela aberta para o saber»
Esta trata-se da Biblioteca Digital do Cávado, um projecto que está em desenvolvimento desde 2019, e que visa disponibilizar digitalmente documentos que retratam a história e a cultura das comunidades dos seis municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Cávado.
Dessa forma, e conforme foi explicado nesta cerimónia, a plataforma da “AquaLibri” envolve oito comunidades, onde engloba os municípios que representa – Vila Verde, Amares, Barcelos, Braga, Esposende e Terras de Bouro -, e ainda uma comunidade dedicada a Francisco Sá de Miranda e outra à região do Cávado.
Para Manuela Barreto Nunes, coordenadora da Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, a “AquaLibri” permite que o património dos municípios esteja «ao serviço de toda a população» e referiu que todos os documentos colocados na plataforma retratam «a história, a memória, a cultura, a paisagem natural e a maneira de ser» de todas as comunidades.
«Tudo isto está à distância de apenas um “clique” e é uma possibilidade única para mostrar as nossas terras e os nossos concelhos a todos», apontou Manuela Nunes, realçando que o objectivo passa por «mostrar a toda a comunidade aquilo que a mesma guarda da memória local e regional».
A coordenadora da biblioteca vilaverdense destacou também uma das características importantes desta plataforma digital: a facilidade de pesquisa nos mais diversos documentos registados.
«É possível pesquisar dentro dos próprios documentos. Dentro da comunidade de Vila Verde, se quisermos pesquisar, por exemplo, a freguesia de Cervães, é possível fazê-lo e todas as referências a Cervães aparecem destacadas», explicou Manuela Nunes.
Nesta comunidade de Vila Verde, os vilaverdenses encontrarão, a título de exemplo, «uma grande colecção do jornal “O Vilaverdense”», que engloba a primeira edição do manuscrito até à data de 1976.
Por fim, importa realçar que este projecto pretende envolver «pessoas, famílias e instituições» e que, por isso, o objectivo passa também pela «participação cidadã» na “AquaLibri”, através da sua contribuição.
«Dando o exemplo da colecção dos namorados: as pessoas podem ter em casa lenços diferentes do que temos na “AquaLibri”. Se a pessoa quiser fazer parte desta colecção, basta contactar-nos para integrar este património. A Biblioteca Digital é para todos», frisou a coordenadora.