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UMAR lança campanha Stand by Her a apelar à denuncia de violência sexual sobre a mulher

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A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, através do projectoNão é Não!’, promove a campanha Stand by Her de prevenção da violência sexual em parceria com o VIVA – ‘Vê, Informa-te, Vai e Age’.

O núcleo de Braga da UMAR explica que o Stand by Her (literalmente ‘Fique ao lado dela’) surge com o objectivo de “visibilizar a violência sexual, por um lado e, por outro, despertar para o papel fundamental das pessoas que testemunham um comportamento de violência sexual e têm a oportunidade de agir para impedir e/ou denunciar o acto (os/as bystanders) podem desempenhar enquanto agentes activos/as no combate à violência sexual”.

Referindo que, em 2017, o mundo assistiu ao crescimento do movimento #metoo nos Estados Unidos da América, “o qual ganhou força após uma onda de denúncias de violência sexual no mundo do cinema”, a UMAR reconhece que nesse ano, o movimento surge em Portugal “mas de forma pouco expressiva”.

“Contudo, o #metoo começa agora a ganhar maior dimensão em Portugal, diante das recentes partilhas de histórias de assédio vividas por figuras mediáticas, trazendo novamente para a agenda pública este tema e dando visibilidade a alguns comportamentos violentos que nós, mulheres, vivenciamos constantemente ao longo das nossas vidas, nos mais diversos contextos”, historia o núcleo bracarense.

Para a UMAR/Braga a violência sexual surge enquanto um produto das relações sociais “desiguais entre homens e mulheres e, ao mesmo tempo, como forma de manutenção dessa realidade historicamente hierarquizada”.

“Esta violência é perpetuada pela cultura da violação, um contexto no qual comportamentos machistas, sexistas e misóginos, que culminam muitas vezes em agressões sexuais e outras formas de violência contra as mulheres, é naturalizado e legitimado”, acrescenta.

“A boa notícia é que, dado tratar-se de uma cultura socialmente construída, pode e deve ser desconstruída”, refere, recordando para que “para que isso ocorra, é necessária uma mobilização generalizada, em que todas as esferas da sociedade participem”.

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