A Universidade do Minho vai ter cursos breves microcredenciados para, segundo a mesma, «responder aos novos desafios da educação ao longo da vida e da empregabilidade». Estas formações são em regime presencial, à distância ou misto, têm até 280 horas de trabalho do estudante e incluem a avaliação da aprendizagem realizada, a qual será no final registada num certificado digital.
Os cursos breves da UMinho passam, então, a ser objeto de acreditação institucional, de garantia de qualidade e correspondem às exigências do Quadro Nacional de Qualificações. O certificado assegura questões de segurança, guarda, partilha e portabilidade, podendo ser independente ou combinar credenciais. «Isso facilita a legibilidade e comparabilidade, através de países ou setores, o que é cada vez mais decisivo em contextos laborais», explica a instituição.
A Reitoria da UMinho reconhece, assim, a importância que os cursos não conferentes de grau têm assumido na oferta educativa da instituição, sendo ainda uma resposta sistemática e efetiva aos desafios societais e à qualificação da população. A Comissão Europeia tem dado especial relevo às microcredenciais no âmbito do desenvolvimento de sistemas educativos de qualidade, inclusivos, adaptáveis e que aumentem a competitividade da União Europeia.
«Há cada vez mais adultos a ingressar ou a voltar para o ensino superior, quer para integrar licenciaturas, mestrados ou doutoramentos – em alguns casos recorrendo a regimes especiais de acesso (como o “Maiores de 23”) –, quer para adquirir conhecimentos e competências específicos por necessidade pessoal ou profissional, como as línguas ou um novo software digital», explica a UMinho.
É nesta última parte que entram os cursos breves com microcredenciais, que, embora pouco conhecidos, permitem valorizar a certificação desse curto percurso académico e podem ser até decisivos no contexto da procura de emprego, por exemplo.
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