A Câmara de Vila Verde vai assumir os custos, que ainda não estão totalmente quantificados, da criação de duas novas ligações rodoviárias, uma entre a Vila de Prado e o parque industrial de Oleiros e a outra para a criação do “eixo periférico” Norte-Sul, entre Soutelo e o parque industrial de Gême.
“O novo quadro comunitário não prevê verbas para infra-estruturas viárias, por isso serão obras assumidas pelo Município na totalidade. No caso da ligação entre Prado e Oleiros já há projecto de execução, no outro caso estamos a fazer a aquisição dos terrenos”, explicou a presidente da Câmara, Júlia Fernandes.
Em declarações aos jornalistas, à margem do arranque das obras de expansão do parque empresarial de Gême, a autarca voltou também a apontar à “necessidade” de ser construída uma variante à Estrada Nacional 101.
“Essa é uma obra que tem de ser feita pela administração central e que está incluída no Plano Nacional de Investimentos 2030, mas sem projeto de execução”, lamentou.
FERROVIA
Sobre a ferrovia, Júlia Fernandes entende que Vila Verde “tem todo o direito” de reivindicar uma ligação a Braga, garantindo que a autarquia vai “lutar por isso” e “dar contributos para que seja uma realidade”.
“Todos os dias há milhares de viagens de Vila Verde para Braga e vice-versa, o que faz com que o território tenha de estar dotado deste instrumento, seja com ferrovia tradicional, metro de superfície ou metro bus”, frisou.
Tal como “O Vilaverdense” noticiou, na última Assembleia Municipal foi aprovada por unanimidade uma moção para reivindicar a inclusão da ligação entre Vila Verde e Braga no Plano Ferroviário Nacional.