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Vila Verde começa a construir ecovia que vai ligar o mar à serra

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A execução de um troço de cerca de dois quilómetros, entre o Porto Carrero e o Mirante, em Soutelo, já está em curso e marca o arranque da construção da Ecovia do Cávado e Homem no concelho de Vila Verde.

No mesmo local, está também em execução uma ponte pedonal sobre o rio, que permitirá fazer a ligação com o concelho de Amares, na freguesia de Lago.

«Já fizemos a adjudicação de um novo troço, que fará a ligação entre a Praia Fluvial do Faial [Vila de Prado] e o Mirante, que são cerca de três quilómetros. Neste três casos falamos de cerca de um milhão e 350 mil euros», explicou o presidente da Câmara, António Vilela.

Na sessão de lançamento da primeira pedra da empreitada, que decorreu esta quarta-feira, o autarca vilaverdense disse que «já está feito o projecto de execução» para ligar a zona fluvial do Gaião, em Cabanelas, ao Mirante.

«São mais seis quilómetros, que nos permitirão chegar até ao extremo do concelho, já na fronteira com Barcelos, mas para os quais estamos a procurar financiamento», referiu.

Segundo António Vilela, esse troço entre Cabanelas e Soutelo deverá custar mais 800 mil euros e permitirá estender a ligação ciclável e pedonal para cerca de 11 quilómetros no território do concelho.

Numa fase posterior, a intenção é prolongar a via para Norte, até à Ponte Nova, na Loureira, com interligação para as ciclovias urbanas já criadas, quer em Vila Verde, quer na Vila de Prado.

«Entre Cabanelas e a Ponte Nova serão cerca de 16 quilómetros. Daí para cima será um projecto articulado com Amares e Terras de Bouro, podendo ser feito num ou no outro lado do rio», sublinhou o autarca.

A Ecovia do Cávado-Homem é um projecto que envolve os seis municípios do Cávado e que pretende fazer a ligação entre o mar e a serra, ao longo de cerca de 75 quilómetros, entre Esposende e Terras de Bouro.

Tem um custo global de cerca de 12 milhões de euros, comparticipando por fundos comunitários, cabendo a cada município a execução no seu território.

«É uma via de coesão e de aproximação entre os vários concelhos, que será essencial para a promoção turística e para o desenvolvimento económico de cada um destes municípios e de toda a região», frisou António Vilela.

FALTA FINANCIAMENTO

A sessão simbólica de lançamento da primeira pedra contou com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, a quem os autarcas de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro pediram verbas para poder avançar com as obras.

No caso de Amares, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, explicou que o projecto está «praticamente terminado» e que, no próximo mês, «deverão ser assinados os protocolos» com os proprietários, mas faltam verbas para executar.

«São cerca de quatro milhões de euros. Esperamos que abra uma candidatura porque não temos capacidade para o fazer», referiu.

Em Terras de Bouro já está iniciada a primeira fase, que consiste na ligação entre o centro da vila e Gondoriz, de cerca de um quilómetro e 400 metros, que «deverá ficar concluída em Maio».

«Estamos a falar de 600 mil euros. Depois é necessário fazer o resto, ou seja, entre a vila de Terras de Bouro e Souto, no extremo do concelho. Temos o projecto e cerca de 80% dos terrenos estão negociados», explicou Manuel Tibo.

Falta, no entanto, o financiamento.

«Apresentámos uma candidatura ao Turismo de Portugal, cujo montante máximo era 400 mil euros. É muito insuficiente, porque precisaremos de milhão e meio de euros para essa ligação. É dinheiro que não temos», sustentou.

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