Visitantes, expositores e participantes nos workshops queixam-se que a ‘nova’ Agro não tem estacionamento suficiente, nem no local e muito menos nas proximidades para onde são aconselhados a ir pelos seguranças privados ao serviço do certame. Ricardo Rio diz que existente aparcamento sim, mas aconselha as pessoas a deslocarem-se do centro da cidade até ao Forum Braga a pé.
Confrontado pelo PressMinho/O Vilaverdense, o presidente da Câmara de Braga afirma que as críticas se devem a “questões de percepção”.
“Existem parques na lateral do S. João da Ponte, na envolvente do Estádio 1.º de Maio [zona da ‘maratona’] e no sopé do Monte do Picoto”, afirma, recusando erros de planeamento na reabilitação do ‘velho’ PEB e na área envolvente.
“A extinção do aparcamento na avenida Pires Gonçalves e no largo junto à antiga recepção do Parque de Exposições – utilizado pelos expositores- criou a percepção que não há estacionamento suficiente”, sublinha o autarca.
Já o parque de estacionamento, com cerca de 650 lugares, cujo acesso se faz através da entrada conhecida por ‘entrada do Expositor’, está ´lotado’ pelo “elevado” número de sands de expositores, o que demonstra, diz, que “a realidade de Agro do passado é muito diferente da realidade da Agro de hoje”.
Rio, no entanto, apela a todos os que queiram disfrutar da feira para que se desloquem a pé desde o centro da cidade, um percurso de cerca de 10 minutos.
INTERFACES
A aposta da autarquia e da InvestBraga, a empresa municipal responsável pela gestão do Forum Braga, passa pela criação de ‘interfaces’ para eventos de maior dimensão.
“ O que está previsto, como já acontece para outros eventos culturais e desportivos da cidade, é criar ‘interfaces’ de transportes. Ou seja, que as pessoas deixam as suas viaturas em locais de periferia a designar e que se desloquem para os eventos do Forum Braga de autocarro a custo simbólico”, adianta.