O Graphene Flagship – um dos maiores projetos científicos de sempre da UE, com a participação da Universidade do Minho desde o início – deve gerar, até 2030, 81.600 empregos (38.400 deles na Europa) e 5.9 mil milhões de euros em valor acrescentado bruto no mercado dos materiais bidimensionais, como o grafeno.
Os dados são de um estudo do instituto alemão WifOR, apresentado ontem no congresso que findou os dez anos do projecto, em Gotemburgo, Suécia.
Do laboratório para a sociedade, o Graphene Flagship originou 106 novos produtos, 17 empresas spin-off, 346 pedidos de patentes e 4900 publicações científicas. Este consórcio contou com mil milhões de euros de investimento e aliou 170 academias e empresas de 22 países.
Em Portugal, envolveu nomeadamente as Universidades do Minho, Porto, Aveiro e Lisboa, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) e as empresas Graphenest, Glexyz e Sphere Ultrafast Photonics.