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Estudantes denunciam “racismo” em vídeo de praxe da Universidade do Minho

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Um vídeo partilhado pela Comissão de Praxe da Licenciatura de Biologia e Geologia da Universidade do Minho, filmado durante a ‘Latada 2020’, está a gerar polémica e a levantar acusações de racismo. “Racismo não deve ter lugar na nossa sociedade”, dizem os autores da denúncia.

Nas imagens vê-se os estudantes pintados de preto a cantarolar “somos conhecidos por canibais”.

Numa nota publicada na sua página de Facebook, a ‘Quarentena Académica’, uma plataforma reivindicativa composta por estudantes de várias áreas e de diversos pontos do país, denuncia o “teor extremamente racista” do vídeo em questão e repudia a situação.

“Neste vídeo constata-se que todos os estudantes nele presentes fazem uso de blackface (pintar a cara e o corpo de preto), enquanto entoam cânticos, dos quais se destaca o seguinte trecho: ‘Este é o nosso curso / Nos enche de orgulho e respeito / Nós somos conhecidos por canibais’”, lê-se na publicação.

SITUAÇÃO “SURREAL E TERRÍVEL”

O mesmo grupo de estudantes apela a que a reitoria da Universidade do Minho e restantes entidades competentes analisem as imagens e tomem “todas as medidas necessárias”.

“Racismo não deve ter lugar na nossa sociedade”, salientam ainda os administradores da mesma plataforma.

Já ao ComUM, Miguel Martins, estudante de Sociologia, e responsável distrital do movimento Quarentena Académica, caracteriza toda a situação como “surreal, terrível e grave”, Miguel Martins lembra que “o Ensino Superior deve ser um espaço inclusivo e democrático”. “Quer seja na Universidade do Minho ou noutra qualquer instituição do ensino superior”, salienta ainda.

Por sua vez, em comunicado, a Universidade do Minho mostra-se “surpreendida” pela informação veiculada nas redes sociais. Reage “com profundo desagrado e veemente condenação face a este tipo de iniciativas, ofensivas da dignidade humana”, e promete ainda averiguar o sucedido.

“Os tempos de distanciamento físico não podem, em caso momento, significar que os estudantes se distanciem dos valores, princípios e missão da Universidade do Minho”, finaliza o documento.

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