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Fátima, sempre foi, já é e será sempre mais (38). Os lugares e as pessoas são as verdadeiras fontes da verdade

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Estas crónicas sobre Fátima narram factos relatados por testemunhas credíveis e intelectualmente bem formadas. São catedráticos, como podemos verificar pela bibliografia, que escrevem e historiam tudo aquilo que investigaram em relação a tantos prodígios marianos nesta terra consagrada a Santa Maria. Sei que existem teorias que tentam desacreditar tudo o que se passou em Fátima, mas como é possível agora, a 102 anos de distância, contestar aquilo que foi presenciado por tanta gente de todas as classes sociais e testemunhado por estes autores que tudo fizeram para retratar, nesta grande obra que partilho convosco, todo a sua valiosa investigação, tendo como base fontes fidedignas (muitas delas, os próprios pastorinhos, sobretudo a Irmã Lúcia que nos fala na primeira pessoa), presentes nos acontecimentos de Fátima?

Como vimos, as três crianças foram, prodigiosamente, preparadas para as Aparições de Nossa Senhora, sendo o aparecimento do Anjo, o seu diálogo, os seus ensinamentos, a sua grande força espiritual. Reflitamos e tiremos as nossas conclusões nas palavras do Anjo em relação a “este cantinho à beira mar plantado” e que já referi na crónica anterior: «Atraí assim (com as vossas orações) sob a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal.»

Os três videntes foram ficando, habitualmente, sós, cada vez mais amigos e mais coesos, embora cada pastorinho agisse por si, tendo, cada um deles, uma personalidade “ fortemente vincada e inconfundível, bem distinta”, apesar da Lúcia pela sua idade, pelo seu talento, pela sua especificidade temperamental e pelo seu jeito natural de chefia se fosse tornando a orientadora dos seus primos, inclusivamente escolhendo os pastos e, consequentemente, os locais aonde deveriam levar os seus rebanhos. Sentiam-se bem com a sua prima mais velha, havendo, entre eles, uma relação íntima admirável revelada em gestos e atitudes, que todos conhecemos, marcando-os como grandes modelos.

Foi nesse contexto, anteriormente referido, que no mês das flores, dia13 de maio, em plena primavera, Nossa Senhora, inesperadamente, no alto de uma montanha, apareceu a três criancinhas vulgares, como tantas outras, filhas de famílias simples e “ vulgares em bens da terra e em bens da alma”. Inicialmente, sofreram muito com risos, chacotas, ameaças, perseguições, reptos, agonia constante pela troça da parte da população circundante, da descrença e intimidações da família, do clero, das autoridades civis, recebendo apenas a ajuda do Céu que lhes deu toda a resistência a não fugir à verdade, conservando-se fortes no seu íntimo, vencendo tudo e todos com o seu testemunho e a sua simplicidade num mundo materialista, de pessoas orgulhosas, envaidecidas com os seus feitos, as suas riquezas, os seus ídolos e tanta outra materialidade. Por fim, “ a Palavra fez-se ouvir, correu de vale em vale, de aldeia em aldeia, penetrando como voz de esperança em todos os corações do orbe católico: «Nossa Senhora apareceu na Cova da Iria!»

Hoje a Igreja elevou os três pastorinhos aos altares como mais uma confirmação do Mistério de Fátima, prova provada da sua santidade, do seu testemunho, das suas vivências, da sua coerência. Quem poderá pôr em causa estas realidades? Fátima fala por si, não havendo, praticamente, qualquer recanto do mundo que não se fale das aparições, estando a devoção à Senhora de Fátima incrementada no íntimo de um número infindável de pessoas de Portugal e do mundo.

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