O candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Vieira do Minho, Filipe de Oliveira, anunciou este domingo que vai criar “a Zona Protegida da Serra da Cabreira”, caso seja eleito presidente do município no próximo dia 26 de Setembro.
“Temos que olhar para a Serra da Cabreira como um grande recurso natural de Vieira do Minho, essencial para o ambiente, para o turismo e para a economia verde do concelho”, preconizou Filipe de Oliveira.
O candidato falava ao princípio da noite deste domingo, na sessão de apresentação de Alda Gomes como candidata à presidência da Junta de Anjos e Vilar Chão, uma união de freguesias abrangida pela serra da Cabreira.
Lembrando que “a maior parte do território da Serra da Cabreira está inserida no concelho de Vieira do Minho”, Filipe de Oliveira adiantou que, em caso de vitória eleitoral, criará “uma equipa de trabalho, envolvendo centros de investigação, como a Universidade do Minho, e o Ministério do Ambiente”.
Esse trabalho de investigação analisará “os valores florísticos e faunísticos” da serra da Cabreira, explicou, o que conduzirá à criação de uma área protegida, podendo ser de âmbito nacional ou local.
“Vieira do Minho faz fronteira com o único parque nacional do país, a Peneda-Gerês, e a Serra da Cabreira nunca foi devidamente valorizada”, lamentou o candidato do PS, acrescentando que a criação de uma zona protegida “será uma medida estratégica sem precedentes em Vieira do Minho que vai qualificar o nosso ambiente, o nosso território e o nosso turismo”.
De acordo com o plano de Filipe de Oliveira, a valorização ambiental da serra da Cabreira através da criação de uma zona protegida é um passo importante no processo de “qualificação da oferta turística de Vieira do Minho” e “sua internacionalização”, outra das metas do candidato socialista à presidência da Câmara vieirense.
“O turismo de Vieira do Minho não pode estar isolado. Ninguém faz nada sozinho. A serra da Cabreira e a serra do Gerês só terão valor turístico internacional se todo o território for devidamente promovido. Temos de internacionalizar o nosso turismo para acabar com o problema da sazonalidade”, defendeu Filipe de Oliveira, considerando que “o turismo é fundamental para a nossa economia, mas tem de funcionar durante o ano inteiro”.