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PS critica construção de muros por parte da Câmara. «Exige-se mais transparência»

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O PS de Vila Verde criticou esta quinta-feira, em comunicado, a construção de muros, por parte da Câmara, considerando que é necessário «mais transparência sobre este assunto», pelo que pede à autarquia que revele quantos muros foram edificados durante o mandato, quais os seus custos, quais os seus fundamentos e que outros estarão projectados.

«A edificação de muros na propriedade privada às custas do Município é provavelmente o tipo de obra que melhor caracteriza o legado do executivo do PSD no concelho. Uns de pedra, outros de betão, uns mais cumpridos, outros mais largos, eles estão por todas as freguesias do concelho como uma espécie de bandeira laranja que marca o território», refere.

«E se é certo que alguns desses muros representam uma contrapartida do município para compensar a cedência de terrenos para o domínio público, nomeadamente para alargamento de vias, também certo é também que na maioria dos casos não se vislumbra qualquer interesse público na edificação dos ditos muros», acrescenta.

Segundo o PS, «há características comuns a todos eles: a ausência total de um procedimento ou regulamento municipal que defina critérios objectivos para o efeito e a ocultação destas obras nas grandes opções do plano municipal bem como das rubricas do orçamento e prestação de contas».

Na perspectiva dos socialistas, «estas obras ocorrem sempre envoltas em mistério e opacidade», pelo que «no fundo elas são uma espécie de ficheiro secreto, um mistério que faz parte do folclore municipal».

«Quem quer assistir ao vivo a este espetáculo municipal pode passar durante a semana na estrada da Veiga (entre Vila Verde/Barbudo e Turiz) e verifica “in loco” que o feliz contemplado, com esta graça do município, recebe um muro com várias dezenas de m2 e com um custo de milhares de euros, em troca de uma alegada cedência que não se vê», aponta.

Para o PS Vila Verde, «a cada ano o município consome milhares de euros neste tipo de obras sem prestar contas sobre as mesmas».

«Num concelho endividado – com recursos limitados e carências avultadas em serviços fundamentais como água, saneamento e redes viárias  –  reclama-se maior rigor e transparência na gestão do dinheiro público», frisa a estrutura liderada por Samuel Estrada.

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