BRAGA

BRAGA -

Ricardo Rio, Augusto Santo Silva e UMinho reagem à morte de  Vítor Aguiar e Silva

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, e Augusto Santos Silva, lamentaram a morte de Vítor Aguiar e Silva, professor universitário e vencedor do Prémio Camões 2020, esta segunda-feira, aos 82 anos.

Numa publicação divulgada no Twitter, o presidente do Parlamento descreveu Vítor Aguiar e Silva como um “brilhante” ensaísta e historiador da literatura portuguesa.

“Lamento a morte de Vítor Manuel Aguiar e Silva. Prémio Camões em 2020, foi um brilhante ensaísta e historiador da literatura portuguesa”, lê-se.

A notícia da morte do professor emérito e Catedrático aposentado da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH), da Universidade do Minho (UMinho), foi recebida com “grande consternação” pelo Executivo Municipal bracarense.

“Nesta ocasião, obriga a memória recordar o Homem de enorme capacidade intelectual, ampliador de causas e de especial sensibilidade social e disponibilidade para o próximo. Foi este um dos mais importantes obreiros na defesa da Língua Portuguesa, da Cultura e do Ensino Superior em Portugal”, escreve Ricardo Rio, na página oficial da autarquia no Facebook”.

Referindo, a “indelével a sua ligação a Braga e aos bracarenses”, o autarca recorda que o professor foi galardoado com a medalha de mérito Grau Ouro da cidade em 2014, e que assumiu funções como presidente do júri de vários prémios literários, tendo dado o nome ao Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva, da Associação Portuguesa de Escritores e do município de Braga.

“Foi até à presente data o único bracarense a receber o Prémio Camões, um dos mais importantes reconhecimentos da lusofonia”, lembra ainda o autarca.

A UMinho, instituição a que estava ligado desde 1989, emitiu igualmente uma nota de pesar, afirmando que “a sua obra científica marcou decisivamente os campos dos estudos literários e da teoria da literatura, do ensino da língua portuguesa e das políticas de língua. Era um dos mais reconhecidos especialistas na obra de Luís de Camões, a nível mundial”.

“Em nome da Universidade do Minho, nesta hora triste do seu falecimento, exprimo as mais sentidas condolências à família e aos amigos do professor Aguiar e Silva, manifestando a sentida e perene gratidão da nossa comunidade universitária pela sua actividade e exemplo”, escreve o reitor, Rui Vieira de Castro.

Natural da freguesia de Real, concelho de Penalva do Castelo, iniciou os estudos no Liceu Nacional de Viseu e licenciou-se em Filologia Românica na Universidade de Coimbra, onde fez também o doutoramento em Literatura Portuguesa.

Após uma ligação de 10 anos à Universidade de Coimbra, enquanto professor catedrático, assumiu funções na Universidade do Minho, onde chegou a ser vice-reitor.

Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública a 4 de Outubro de 2004, Vítor Aguiar e Silva esteve activamente envolvido na criação do Instituto Camões, além de ter sido um dos mais firmes opositores do Novo Acordo Ortográfico.

Professor da UMinho desde 1989, Vítor Aguiar e Silva foi Professor Catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica. Desempenhou as funções de vice-reitor da Universidade, de Junho de 1990 a Julho de 2002, quando se aposentou.

Nos últimos anos foi distinguido com o Prémio Vergílio Ferreira, 2002, com o Prémio Vida Literária (Associação Portuguesa de Escritores, 2007), com o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural (2018) e, em 2022, com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário de língua portuguesa.

Em 5 de Outubro de 2004, tinha sido agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.